FT-CI

Belo Horizonte

Abaixo a repressão da PM de Lacerda/Anastasia e fora a Força Nacional de Segurança de Dilma! Lutar pela redução da tarifa e pelo passe livre!

20/06/2013

Por Flavia Vale, dirigente da Ler-qi/BH

Em São Paulo e no Rio de Janeiro o movimento conquistou a redução das passagens. Os governos Haddad (SP) e Paes (RJ) que estão preocupados em primeiro lugar em manter sua política de dar lucros bilionários aos empresários dos transportes tiveram que retroceder frente a força de milhares de pessoas nas ruas.

Em Belo Horizonte o governo Lacerda e Anastasia mantêm a intransigência com a passagem em 2,80. Num momento de aumento da inflação que começa a pesar mais nos bolsos da juventude e das famílias, principalmente as famílias de trabalhadores, pobres e das classes médias, é necessária a imediata redução da passagem em BH para caminhar para uma primeira vitória também em Minas Gerais contra os governos burgueses de Lacerda e Anastasia que montam seu governo como balcão e negócios dos grandes empresários.

Devemos lutar pela imediata redução da passagem em BH! Se em grandes capitais os governos retrocederam é hora de colocar Lacerda e Anastasia na parede! É hora de fortalecer a juventude nas ruas e ir por mais nacionalmente a partir das cidades que conquistaram a redução das passagens! Devemos exigir a redução da tarifa e o passe livre para a juventude, aposentados e desempregados!

A redução da passagem não pode significar mais mazelas para os trabalhadores e a população com menos investimento da saúde e da educação, tal como esses governos tentam impor. Por isso que lutamos pelo passe livre sem subsídios ás empresas e suas máfias!

O governo Dilma hoje deixa claro que está ao lado desses acordos de Lacerda e Anastasia e por isso coloca as sua Força Nacional de Segurança, junto com a polícia assassina de Minas Gerais para reprimir as manifestações. Para Dilma, Lacerda e Anastasia não importam os presos, feridos e dois manifestantes hospitalizados em estado grave devido ã repressão polical. Esses governos deixam claro de qual lado estão quando reprimem as greves de trabalhadores em Minas Gerais, assim como quando Dilma legitima a prisão, tortura e morte no país como constantemente ocorre com a repressão aos trabalhadores da construção civil.

Por isso a luta pela imediata redução das passagens em BH e pelo passe livre não deve ter ilusões nesses governos. Esses governos cada vez mais serão impelidos a atuar contra as demandas da juventude, dos trabalhadores e do povo pobre uma vez que os empresários já clamam por mais ataques ã classe trabalhadora como a maior flexibilização do trabalho, precarização, horas extra intermináveis e ataques a direitos democráticos como recém aprovado a “Cura Gay” contra os homossexuais ou o encaminhamento de projetos como o “Estatuto do nascituro”, que retiram direitos GLBTT assim como das mulheres.

Apenas a unidade da juventude com os trabalhadores é que pode ser uma força contra os governos e seus acordos com os empresários que usam a repressão policial e o ataque aos partidos de esquerda, de trabalhadores e populares, nas manifestações para buscar calar ou desviar a demanda da luta contra o aumento. A defesa dos partidos de esquerda ligados aos trabalhadores, ã juventude e ao povo pobre faz-se necessária contra essa política dos governos e partidos burgueses.

Esses governos buscam seguir a criminalização dos movimentos sociais e da esquerda como tentativa de legitimar a repressão policial buscando isolar os setores que podem articular uma luta independente dos governos e dos patrões com a perspectiva de uma saída operário e popular na luta pela redução da passagem, pelo passe livre e contra todo o superfaturamento, acidentes de trabalho e despejos decorrentes das obras da Copa e sua preparação.

Estamos frente a uma situação inédita nos últimos anos para disputar no movimento uma posição de defesa da luta operário, juvenil e popular que vem anos sendo criminalizada com demissões, processos, mortes e assassinatos no campo, nos canteiros de obras, nas universidades escolas, fábricas. E para isso a juventude deve buscar estar aliada aos trabalhadores e ao povo pobre.

Apenas a busca pela direção realmente democrática do movimento, pra que a juventude nas ruas possa decidir junto aos trabalhadores e ao povo pobre os rumos de nossa luta, por fora das organizações da direita e dos governos que reprimem nossas manifestações. Por isso desde a Ler-qi, da Juventude ás Ruas e do grupo de mulheres Pão e Rosas que defendemos que a única forma de conquistar uma direção democrática é generalizando assembleias, plenárias e reuniões em locais de trabalho e estudo que avance para tirar delegados representando a posição das bases para dar passos em formar um comando capaz de decidir sobre os rumos de nossas luta na cidade de Belo Horizonte.

E para isso a mais ampla democracia no movimento, em favor das organizações da esquerda, é necessária. Um pequeno passo foi dado com a plenária que vem ocorrendo no Viaduto Santa Teresa ou com o manifesto das organizações da esquerda. Desde a base, uma pequena mas importante iniciativa foi feita pelos estudantes da UFMG como na organização da assembleia dos estudantes da filosofia, o primeiro fórum de decisão de base dos estudantes da federal até então. Essa assembléia colocou-se a favor da redução da tarifa e pelo passe livre, contra a repressão policial, em defesa das organizações da esquerda e de um comando com delegados eleitos na base rumo a formar uma direção democrática para nossa luta.

É hora de dar passos mais decididos em influir em setores massivos da juventude, e de trabalhadores que querem sair ás ruas, ao lado de uma alternativa operário e popular que não seja comprometida com os governos de Lacerda, Anastasia e de Dilma, que enchem seus bolsos e o dos empresários de lucro.

A CSP-Conlutas e a ANEL na região podem cumprir importante papel nesse sentido buscando organizar nas bases de estudo e trabalho que dirigem entidades (como Sindess, SindRede, D.A. Fafich, a base de sindicatos organizada na Federação Sindical e Democrática dos Metalúrgicos de Minas Gerais) ações de solidariedade aos jovens que saem aos milhares nas ruas hoje e que contam com amplo apoio popular e de trabalhadores.

Esse é um passo importante para fortalecer nossa exigência ás direções das grandes centrais e entidades estudantis que seguem comprometidas com o governo Dilma como a CUT, CTB, CGT e UNE, mesmo quando esse governo atua contra nossas manifestações com o envio da Força Nacional de Segurança para BH. Essas direções sindicais devem romper seus acordos com o governo e chamar paralisações, protestos e greves nos locais de trabalho e estudo para integrar o movimento.

Apenas assim os trabalhadores podem se sentir confiantes em fazer ações desde seus locais de trabalho em apoio à luta pela redução da passagem e buscando entrar nas manifestações com suas demandas políticas e sindicais. E essas demandas devem ser apoiadas pela juventude!

Apenas a juventude junto ã classe trabalhadora é quem pode dar passos sólidos na conquista de direitos para da classe operária, da juventude e do povo pobre.

Abaixo a repressão!

Liberdade aos presos políticos!

Defesa das organizações e partidos da esquerda ligada aos trabalhadores, juventude e ao povo!

Redução da tarifa e passe livre já para desempregados, juventude e aposentados sem subsídios ã máfia dos transportes!

Avançar nas bases para assembleias e paralisações em locais de trabalho e estudo!

Foras tropas da Força Nacional de Dilma de BH!

Estatização sem indenização do transporte sob controle dos trabalhadores e usuários!

Por um plano de obras públicas para acabar com os superfaturamentos das obras da Copa pelas empreiteiras e pelos governos!

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