FT-CI

Direção Nacional da LER-QI (Brasil)

Frente aos atentados em São Paulo

22/05/2006

Frente aos atentados em São Paulo

Uma série de atentados e rebeliões em presídios, atribuídos ao chamado Primeiro Comando da Capital (PCC), combinada com uma brutal campanha midiática vem tentando instaurar um clima de pânico generalizado na população do estado de São Paulo, principalmente na capital e região metropolitana.

Trata-se de uma demonstração de força do PCC para tentar impor ao governo do estado um recuo em sua política de isolamento de integrantes da cúpula da facção criminosa.

Por sua vez, o governo do estado se apóia na onda de pânico gerada, inclusive alimentando-a, para conquistar uma base social para uma política reacionária de maior repressão não somente ao PCC mas ao conjunto do povo pobre nas periferias, ao povo negro, e ã população carcerária. De resto, interessa ao recém empossado governo do PFL, que possui pouca base social própria no estado, buscar se legitimar com uma política que corresponda a um giro ã direita da opinião pública após os atentados.

Essa situação está dada pela profunda miséria social gerada pelo capitalismo brasileiro, que não garante as condições mínimas para uma vida digna com saúde, educação e moradia para a imensa maioria da população, e que por isso lança milhares de jovens no caminho do tráfico e do crime organizado.

Também o governo federal de Lula, apesar da recusa do governador de SP Cláudio Lembo, vem insistindo permanentemente em que está “disposto a ajudar” com seu próprio aparato repressivo da PF e das próprias Forças Armadas.

Isso mostra que frente ã total incapacidade dos governos burgueses para solucionar o problema de fundo da miséria social, a política buscada pelo governo de SP, com o apoio do governo Lula, é endurecer as leis, aumentar a repressão e dar aval ás polícias para que invadam as favelas, realizem “prisões preventivas” e tenham “carta branca” para atirar para matar em qualquer cidadão considerado “suspeito”, evidentemente em primeiro lugar contra os negros e os pobres.

Como socialistas revolucionários, ao mesmo tempo que denunciamos os planos e a campanha de terror orquestrada pelo governo, denunciamos também o caráter reacionário dos atentados ocorridos e do próprio PCC, que tenta canalizar a justa indignação social da juventude oprimida para o beco sem saída do crime, e utiliza a juventude como “bucha de canhão” para a manutenção de seus negócios que privilegiam um punhado de homens na cúpula do PCC, que como sabemos estão ligados por diversas vias a setores da polícia, do Estado e da grande burguesia nacional e internacional.

> Não ã campanha reacionária do governo que quer generalizar um clima de pânico na população!

> Rechaçar qualquer medida repressiva sobre os trabalhadores e o povo pobre!

São Paulo, 15 de maio de 2006

  • TAGS
Notas relacionadas

No hay comentarios a esta nota

Periodicos

  • PTS (Argentina)

  • Actualidad Nacional

    MTS (México)

  • EDITORIAL

    LTS (Venezuela)

  • DOSSIER : Leur démocratie et la nôtre

    CCR NPA (Francia)

  • ContraCorriente Nro42 Suplemento Especial

    Clase contra Clase (Estado Español)

  • Movimento Operário

    MRT (Brasil)

  • LOR-CI (Bolivia) Bolivia Liga Obrera Revolucionaria - Cuarta Internacional Palabra Obrera Abril-Mayo Año 2014 

Ante la entrega de nuestros sindicatos al gobierno

1° de Mayo

Reagrupar y defender la independencia política de los trabajadores Abril-Mayo de 2014 Por derecha y por izquierda

La proimperialista Ley Minera del MAS en la picota

    LOR-CI (Bolivia)

  • PTR (Chile) chile Partido de Trabajadores Revolucionarios Clase contra Clase 

En las recientes elecciones presidenciales, Bachelet alcanzó el 47% de los votos, y Matthei el 25%: deberán pasar a segunda vuelta. La participación electoral fue de solo el 50%. La votación de Bachelet, representa apenas el 22% del total de votantes. 

¿Pero se podrá avanzar en las reformas (cosméticas) anunciadas en su programa? Y en caso de poder hacerlo, ¿serán tales como se esperan en “la calle”? Editorial El Gobierno, el Parlamento y la calle

    PTR (Chile)

  • RIO (Alemania) RIO (Alemania) Revolutionäre Internationalistische Organisation Klasse gegen Klasse 

Nieder mit der EU des Kapitals!

Die Europäische Union präsentiert sich als Vereinigung Europas. Doch diese imperialistische Allianz hilft dem deutschen Kapital, andere Teile Europas und der Welt zu unterwerfen. MarxistInnen kämpfen für die Vereinigten Sozialistischen Staaten von Europa! 

Widerstand im Spanischen Staat 

Am 15. Mai 2011 begannen Jugendliche im Spanischen Staat, öffentliche Plätze zu besetzen. Drei Jahre später, am 22. März 2014, demonstrierten Hunderttausende in Madrid. Was hat sich in diesen drei Jahren verändert? Editorial Nieder mit der EU des Kapitals!

    RIO (Alemania)

  • Liga de la Revolución Socialista (LRS - Costa Rica) Costa Rica LRS En Clave Revolucionaria Noviembre Año 2013 N° 25 

Los cuatro años de gobierno de Laura Chinchilla han estado marcados por la retórica “nacionalista” en relación a Nicaragua: en la primera parte de su mandato prácticamente todo su “plan de gobierno” se centró en la “defensa” de la llamada Isla Calero, para posteriormente, en la etapa final de su administración, centrar su discurso en la “defensa” del conjunto de la provincia de Guanacaste que reclama el gobierno de Daniel Ortega como propia. Solo los abundantes escándalos de corrupción, relacionados con la Autopista San José-Caldera, los casos de ministros que no pagaban impuestos, así como el robo a mansalva durante los trabajos de construcción de la Trocha Fronteriza 1856 le pusieron límite a la retórica del equipo de gobierno, que claramente apostó a rivalizar con el vecino país del norte para encubrir sus negocios al amparo del Estado. martes, 19 de noviembre de 2013 Chovinismo y militarismo en Costa Rica bajo el paraguas del conflicto fronterizo con Nicaragua

    Liga de la Revolución Socialista (LRS - Costa Rica)

  • Grupo de la FT-CI (Uruguay) Uruguay Grupo de la FT-CI Estrategia Revolucionaria 

El año que termina estuvo signado por la mayor conflictividad laboral en más de 15 años. Si bien finalmente la mayoría de los grupos en la negociación salarial parecen llegar a un acuerdo (aún falta cerrar metalúrgicos y otros menos importantes), los mismos son un buen final para el gobierno, ya que, gracias a sus maniobras (y las de la burocracia sindical) pudieron encausar la discusión dentro de los marcos del tope salarial estipulado por el Poder Ejecutivo, utilizando la movilización controlada en los marcos salariales como factor de presión ante las patronales más duras que pujaban por el “0%” de aumento. Entre la lucha de clases, la represión, y las discusiones de los de arriba Construyamos una alternativa revolucionaria para los trabajadores y la juventud

    Grupo de la FT-CI (Uruguay)