SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO
A partir das 15 horas de hoje (02), cerca de 500 pessoas se concentraram no vão livre do Masp (av. Paulista) para demonstrar seu repúdio ao massacre contra o povo palestino impetrado pelo Estado sionista e racista de Israel, que desde o dia 27/12 implementa um maciço ataque aéreo que já matou cerca de 400 pessoas e feriu mais de 1.400 na maior ação criminosa dos israelenses desde 1967.
Entre ativistas e militantes de organizações operárias e políticas, homens, mulheres e jovens brasileiros solidários e árabes, discursaram diversos dirigentes sindicais e políticos, da Conlutas, da CUT, do PSTU, do PCdoB, do PCB, do MST, e autoridades religiosas palestinas e árabes, que eram calorosamente aplaudidos quando se colocavam em defesa do povo palestino, denunciando os governos árabes aliados a Israel e claramente contra o Estado sionista de Israel, ao contrário dos setores moderados que não deixaram de propagar seu projeto de conciliação e acordos com Israel e o imperialismo. O interlocutor do PSTU, corretamente terminou com a exigência ao governo Lula para que rompa relações com Israel e não leve adiante o projeto de tratado comercial com este país racista e colonialista que vem sendo articulado no Mercosul.
Nossa organização, que esteve na primeira reunião preparatória em 30/12, se apresentou com uma declaração da FT-QI que, além de explicar nossas caracterizações da situação de Israel, do imperialismo e do Oriente Médio, defendia o fim do massacre sionista contra o povo palestino, denunciando o Estado de Israel pelo seu papel racista e colonialista, hipotecando apoio incondicional ã resistência palestina, a constituição de uma frente única das organizações operárias e anti-imperialistas para apoiá-la e combater o sionismo e o imperialismo opressores, sem deixar de denunciar as distintas estratégias conciliadoras dos dirigentes da Autoridade Palestina e do Hamas, que barram uma ação independente das massas palestinas e árabes por medo de desencadear forças que não controlariam.
Exigimos o fim dos bombardeios e do cerco na faixa de Gaza, a retirada das tropas sionistas da Palestina e defendemos a destruição do Estado sionista de Israel como condição para a formação de uma Palestina laica, democrática e não racista, o que para nós só poderá vir da ação independente da classe operária palestina e israelense diante de seus governos e burguesias na estratégia de uma Palestina operária e socialista, onde convivam em paz árabes e judeus, como parte de uma Federação de Repúblicas Socialistas do Oriente Médio. Leiam a íntegra das declarações da Liga e da FT-QI nesse site.
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