Nesta manhã de 05 de maio em frente a sua casa, foi assassinado o dirigente sindical da Toyota, Argenis Vásquez, Secretário de Organização do Sindicato. No momento em que saía de sua residência para encontrar com um advogado em função de suas atividades sindicais, foi assassinado por capangas que furgiram de carro. A indignação dos trabalhadores da Toyota pelo assassinato não demorou. A empresa foi ocupada já que os trabalhadores apontam como possíveis responsáveis políticos deste vil assasinato ã multinacional japonesa.

Estamos por uma grande paralisação de toda a indústria automotriz, já que leva em sua totalidade três trabalhadores assassinados desde o começo do ano. Pelo esclarecimento imediato deste crime. Julgamento e castigo aos culpados. Mobilização e luta até que se apure o paradeiro dos responsáveis por este crime. Como bem assinalam os operários da Toyota, os mentores remetem ã multinacional Toyota.

Como dissemos na declaração da campanha nacional contra a repressão aos operários em luta, "Se está desferindo uma forma brutal de amedrontamento aos trabalhadores, a qual só pode ser detida pelo próprio movimento operário. Por isso chamamos a todas as correntes da esquerda revolucionária e sindical, assim como ás organizações de Direitos Humanos a levantar uma Grande Campanha Nacional contra a repressão ás lutas dos trabalhadores, mediante comunicados e ações unitárias. Não devemos encerrar a luta contra a repressão e os assassinatos aos trabalhadores da indústria ou regiões, senão compreender que o assassinato de um operário em luta é uma agressão brutal contra todos os trabalhadores. Diferente do que Chávez diz, nós dizemos que os trabalhadores tem o direito de organizar brigadas de auto-defesa operária contra os capangas da patronal e a impunidade fomentada por este governo. Este ’direito’ de classe deve valer como resposta ã ação dos patrões que arma e pagam capangas para amedrontar e assassinar. Os trabalhadores não podem ceder este direito ã justiça burguesa, pois como temos visto isso alenta a impunidade e com isso a desmoralização dos operários e camponeses".