Durante as últimas horas extendeu-se a repressão de forma brutal nas ruas de Tegucigalpa.

As pessoas estão se defendendo com o mínimo que têm e ainda que exista muita indignação, a violência com que está atuando o exército é impressionante. Se está transportando as pessoas em dezenas ao estadio de basebol Cochi Sosa que já funciona coo um centro massivo de detenção. Já vão cinco horas em que o exército não cessa de lançar bombas de fumaça na embaixada e nas colônias próximas.

A maior parte das pessoas resguardou-se nas duas colônias próximas ã embaixada do Brasil pelo que o exército começou a lançar gás dentro das casas para obrigá-los a sair, há muitas denúncias de pessoas afetadas, bebês e pessoas maiores. Aproveitando estas entradas aos domicílios, o exército está ingressando aos domicilios onde moram os dirigentes da resistência.

É importante a acão principalmente da juventude que está agüentando desde as 5 da manhã, momento em que se desatou a repressão mais brutal diante da embaixada do Brasil. Na colônia Morazan as pessoas se organizaram colocando barricadas para impedir que os continuem tirando das casas e não passem as tanquetas.

Começaram a tirar as pessoas das casas, com o argumento de procurar propaganda da Frente Nacional de Resistência. Criminaliza-se qualquer tipo de reação e detêm-se a qualquer pessoa tão somente por se sair ã porta de casa.

Ao mesmo tempo começaram a se agrupar centenas de pessoas fora de Tegucigalpa como em Santa Bárbara, para marchar a Tegucigalpa para apoiar a resistência.

Nas últimas declarações a polícia tentou "acalmar os ânimos" fazendo passar a onda de detenções como a "aplicação da lei" frente a violação do toque de recolher e dizendo que as pessoas serão libertadas ao seu término.