Christian Castillo, dirigente nacional do Partido dos Trabalhadores Socialistas (PTS), denunciou hoje que "a ditadura hondurenha lançou uma brutal repressão sobre os manifestantes que se haviam reunido diante da embaixada do Brasil em Tegucigalpa, onde se encontra o presidente deposto Manuel Zelaya. Centos de detidos provenientes do país inteiro foram concentrados em um estadio esportivo, repetindo a metodologia utilizada por Pinochet o 11 de setembro de 1973. Há dezenas de feridos e Radio Globo fala da existência de vários mortos. O exército está entrando ao domicílio particular de dirigentes da Frente Nacional de Resistência contra o Golpe de Estado. O ditador Micheletti está inclusive ameaçando com ditar o estado de sítio e entrar na embaixada brasileira para seqüestrar Zelaya. Mais do que nunca é preciso redobrar a mobilização antigolpista na América Latina. Desde o PTS chamamos a desenvolver a mais âmpla solidaridade com o povo hondurenho que enfrenta a repressão e resiste a ditadura. Em Buenos Aires marcharemos novamente esta quarta-feira ás 18 horas, desde Callao e Santa Fé ao consulado Hondurenho".

Castillo assinalou também que "fica claro que o Plano Arias e as negociações propiciadas por E.U.A. só permitiram aos golpistas ganhar tempo. Não pode haver nenhuma negociação com os assassinos do povo".