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A batalha de Terrabusi não terminou: todos os despedidos dentro
por : PTS, Argentina

26 Sep 2009 | A imagem dos cavalos da polícia montada que, sob ordem do governo dos Kirchner e Scioli, arremeteram contra uma greve operária, ficará gravada na memória de milhões de trabalhadores. A heróica luta dos 2600 operários e operárias contra a multinacional norte-americana Kraft, (...)

A imagem dos cavalos da polícia montada que, sob ordem do governo dos Kirchner e Scioli, arremeteram contra uma greve operária, ficará gravada na memória de milhões de trabalhadores. A heróica luta dos 2600 operários e operárias contra a multinacional norte-americana Kraft, também.

O despejo de centenas de policiais no dia 37 da greve de Terrabusi, gerou uma onda de indignação nacional. Gases, balas de borracha, paus, mais de 60 presos na própia planta que está funcionando como centro de detenção, inclído delegados sindicais e membros da comisão interna. A decisão de reprimir ferozmente a favor de uma empresa de capital estranjeiro é a bancarrota dos "nacionais e populares". Desde o casal presidencial e seu Chefe de Gabinete, Aníbal Fernández - já implicado no passado na Massacre do ponte Pueyrredón quando revistava sob órdens de Duhalde - até o pobre infeliz de Hugo Moyano que mostrou-se como um criado da patronal ianque assustado pelo fantasma da "ultra-esquerda".

O operativo repressivo foi acordado no Ministério de Trabalho. A multinacional usou aos seus empregados Tomada e Noemi Rial para tentar apresentar pela mídia como "um acordo" o que, na verdade, foi uma ordem: deixar as 160 famílias despedidas na rua e despejar a planta para colocar em funcionamento a produção a partir de segunda-feira. No mesmo momento, um fiscal de justiça anunciava aos membros da Comisão Interna que permanecíam na fábrica que "quando seja público o acordo, despejamos".

"A batalha de Terrabusi", como popularizaram alguns meios de comunição, não terminou. As ações de solidariedade repetiram-se em todo o país e a mayor parte de todo o arco político repudiou a selvagem repressão, reclamando a liberdade dos detidos e a reincorporação de todos os despedidos.

Os centros de alunos, organismos de direitos humanos, organizações sindicais e forças políticas que nos mobilizamos em apoio à luta dos trabalhadores da Kraft-Terrabusi, acordamos a convocatória a uma reunião este sábado 26 ás 16 hs no Hotel Bauen da Cidade de Buenos Aires para definir as ações a seguir para o triunfo desta grande gesta operária.

 

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