Em 14 e 15 de dezembro, no Hotel Castelar (Cidade de Buenos Aires), ocorreu a Convenção Nacional do PTS, uma instancia de deliberação sobre temas específicos convocada pela direção, votada no último Congresso (realizado em Abril desse ano) e integrada por delegados eleitos pela militância. Os temas centrais desta convenção foram: a situação nacional, o balanço das eleições da FIT e os desafios que se apresentam a nós que impulsionamos (a FIT) para avançar na construção de um grande partido de trabalhadores revolucionário, socialista e internacionalista, lutando por recuperar os sindicados e colocar de pé centros acadêmicos militantes.
Nos debates anteriores (convenção) participaram alguns milhares de militantes, tantos os atuais (que elegeram delegados plenos) como os companheiros e companheiras que estão se integrando como novos militantes do PTS (“aspirantes” segundo nosso Estatuto), que elegeram delegados com direito a voz, mas voto consultivo. Sendo um processo que leva um mês, é muito moralizante que quase 1000 novos companheiros e companheiras (uma ampla maioria de trabalhadores: 27% operários da indústria e serviços, 10% jovens trabalhadores, 20% estatais e docentes), assumiram o compromisso de iniciar uma experiência como novos militantes revolucionários do PTS, o qual representa um crescimento muito superior ao de anos anteriores e é só o começo já que há várias centenas de companheiros e companheiras ainda em processo de discussão. Nos proporemos objetivos superiores em nosso XIV Congresso (Abril de 2014).
A presidência da Convenção foi composta por José Montes, Raúl Godoy (que voltou a trabalhar em Zanon logo após cumprir seu mandato como deputado provincial), Nicolas del Caño, Alejando Vilca e Silvio “Chopper” Egües de Jujuy, Silvina Fernandez (Integrante da chapa sindical ganhadora do Hospital Castro Rendón de Neuquén), Cecilia Mancuso (Conselheira diretora da Faculdade de Ciências Sociais da UBA) e Silvina Pereda (referencia da luta estudantil de Tucumán), ambas dirigentes da Juventude do PTS.
O sábado esteve dedicado a abordar a analise da situação nacional, a partir de um informe de Christian Castillo, cujas conclusões estão refletidas no editorial do último número do La Verdad Obrera (LVO, jornal do PTS).
O dia de domingo pela manhã, logo após o informe de Guillo Pistonesi, abordamos a situação da FIT, o balanço da campanha eleitoral e a proposta de Carta Aberta para impulsionar o debate sobre a formação de um partido de trabalhadores revolucionário. Incluímos como material para esse debate uma carta que nos enviara a Convenção, o Partido de la Causa Obrero (das quais uma das referências é Gustavo Lerer, dirigente do Hospital de Garraham). Em estas páginas publicamos a Carta Aberta com os agregados e imendas votadas por unanimidade na Convenção. Se aprovou, por sua vez, o balanço da campanha eleitoral apresentado pela direção.
Assim, traz um informe de quem escreve essa nota, passamos a debater os desafios que assumimos como PTS na luta por acabar com a burocracia dos sindicatos, construir um movimento estudantil combativo e levar adiante um parlamentarismo revolucionário, com o norte de construir um partido leninista de vanguarda, a partir de ver os pontos fortes e débeis de nosso próprio desenvolvimento. Foi aprovada a orientação apresentada no documento entregue aos militantes e aspirantes há um mês, cujo os aspectos centrais temos apresentado nas distintas notas do LVO anteriores a convenção.
Novos e velhos dirigentes e militantes como expressão dos processos mais avançados do movimento operário
Desde o começo da convenção, durante a discussão sobre a situação nacional, se destacou a participação política qualitativa (comparado a Convenções e Congressos anteriores) de dirigentes operários “velhos” e novos do PTS.
Foi um delegado da Juventude de San Martin quem criticou a “ideia estendida” de que durante 2013 havia tido “pouca luta de classes”, dizendo que a relação de forças que havia deixado aberta o “Paralização” do 20N em 2012, a pesar de não ter continuado por parte da burocracia sindical de Moyano (que apostou a sua aliança com De Narváez), se expressou em múltiplos conflitos operários duros e processos de organização, onde o PTS teve uma destacada participação.
Se o processo de ruptura de setores na classe operária com o governo que teve um salto com a paralização nacional de 20N, não se pode explicar a alta votação da FIT no movimento operário. E sem essa combinação entre a luta de classes, o fenômeno político-eleitoral (FIT), não se pode explicar o desenvolvimento do PTS no movimento industrial e dos serviços, assim, como nas estatais, na juventude e na mulher, e o salto político dos dirigentes operários. Se faz anos, os companheiros e companheiras têm um rol destacado, o notório em este caso foi como expressão da maturação de uma militância de esquerda no movimento operário, política e não apenas na luta, sindical.
Vemos alguns exemplos da própria Convenção: Miguel Lago e seu emocionante relato sobre o rol que julgou a Agrupação Marrón na mudança de situação em Astillero Río Santiago que hoje conta com 3800 operários, onde foi expulso o velho burocrata da Blanca (“Pachuli”), que abre a possibilidade de que a agrupação reúna 100 operários e se prolonga a luta por um corpo de delegados e o sindicato, sempre – em palavras de Lago – como parte da construção de um partido revolucionário. O companheiro Pablo Peralta, do Metrô, que também expressou como os trabalhadores chegam a conclusão de que a batalha não é apenas sindical, mas também política nas próprias organizações operárias (a mesma conclusão expressou uma delegada docente da capital, militante “nova”). Os novos militantes que são as principais referencias da CI de Donnelley, que assumiram como própria a defesa dos petroleiros de Las Heras condenados e relataram como chegaram na fabrica não apenas a uma alta porcentagem de votos na FIT como também uma consciência crescente e e disposição de luta em defesa dos trabalhadores terceirizados (antes despreciados pelos efetivos). Os delegados da principal planta da Coca Cola que participaram do processo de organização e de luta ds trabalhadores da Sur da cidade, junto com militantes do PTS imigrantes, que vem impulsionando a luta da têxtil Elemento pela reincorporação de suas referencias. Um destacado protagonismo tiveram os delegados operários de Jujuy Tucumán, com Chopper desde a mesa (dirigente do Ingeneio La Esperanza, ex referencia do CCC), e delegados da Lista sindical Roja de Comércio de Ledesma, ou dos municípios de recoleccion de São Salvador, e os companheiros que relataram o profundo processo nas usinas como parte da “quebra de estabilidade” em Tucumán e Jujuy. Natalio “Chico” Navarrete, de Zanon e Secretario Adjunto do Sindicato Ceramista de Neuquén teve uma intervenção destacada e quanto as novas gerações e sua relação com a história com a história do próprio PTS. Os delegados e delegadas da Alimentação (da Kraft, Pepsico e ex Stani atual Kraft-Victoria) expressaron a vontade de lutar pelo sindicato sem deixar de sinalar as pressões ao conformismo que sofrem internamente. Os delegados metalúrgicos, trabalhadores de grandes multinacionais de detergentes, imigrantes da produção têxtil, professores, servidores públicos, para além das desigualdades e dificuldades maiores em determinadas associações (como em têxteis), assinalaram distintos aspectos e ritmos da batalha política “por sindicatos”, para por em pé agrupações e “construir partido”.
O processo de ruptura pela esquerda de setores do movimento operário (minoritários por agora, mas significativos) com o Kirchnerismo peronista, que emerge desde a profunda luta de classes (ainda que seja “midiático”), tem essa notória expressão nas fileira de nosso partido. De conjunto, constituem um “ativo” de grande valor porque muitos deles, dos “velhos” (ainda que não sejam mais conhecidos como José Montes, Raúl Godoy, Sergio Folchieri, ou os mais novos como Franco Villalba, Claudio Dellecarbonara, Ana Laura Lastra, Carlos Artacho, Poke Hermosilla, Katy Ballaguer, Leo Norniella, Lorena Gentile, Eduardo Ayala, Oscar Coria, o “Bocha” Puddu e tantos outros), acumulam anos deexperiencias de todo o tipo e adeção profunda a causa da revolução socialista e da construção do partido revolucionário. Por sua vez, os novos companheiros e companheiras que estão incorporando as fileiras do PTS, não fazem um simples “despertar eleitoral”, mas que são parte das experiências da luta de classes que se politizam, no qual provão uma qualidade enormemente superior. São companheiros e companheiras com certas provas “de combate”, que tem enfrentado a patronais, suas polícias e os burocratas. Não são novos militantes “soltos” (em função de “circunstância eleitoral”), mas sim de concentrações operárias, potenciais bastiões de um futuro partido de vanguarda. O mesmo ocorre nos colégios e faculdades onde os novos militantes são parte do movimento estudantil.
A partir dessa importante base militante, nos proporemos a iniciar 2014 com experiências de desenvolvimento das agrupações nas fabricas, empresas e grêmios, com o norte de recuperar as comissões internas e os sindicatos para os trabalhadores, expulsando a burocracia sindical. Na convenção também se destacaram mulheres trabalhadores, desde uma companheira de Córdoba que impulsiona, desde o Pão e Rosas, o sindicado de trabalhadoras domesticas, com uma dirigente das operárias de Kromberg, e jovens dirigentes estudantis. A causa dos direitos das mulheres é o motor sem duvidas de mudanças revolucionárias, como parte da luta por todos os explorados. Para hierarquizar essa luta, desde o PTS impulsionamos a agrupação de mulheres Pão e Rosas em todo o país que vem de participar com mais de 1000 companheiras o ENM (Encontro Nacional de Mulheres) em San Juan (a maior delegação de toda a esquerda), que se propõem aprofundar a luta pelo direito ao aborto e contra a reforma do código civil que pretende acordar o governo com a igreja. Por sua vez, definimos a necessidade de aprofundar um programa especifico para o movimento LGBT, como base para impulsionar processos de organização e luta.
A juventude estudantil mostrou uma situação contraditória, onde os processos que impactão sobre o imaginário “veem de fora” (da política nacional, do movimento operário, etc), salvo as lutas estudantis da Rioja e Tucumán. O amplo apoio a FIT permite ganhar novas camadas militantes, mas por sua vez falta de processos de luta potencializa as pressões acadêmicistas e demais “práticas” do meio universitário, contra o qual nos propomos a combater com iniciativas de luta e fortes campanhas políticas (começando por fazer todos os esforços pela absolvição dos petroleiros de Las Heras, ou pelo direito ao aborto legal, seguro e gratuito) exigindo dos centros acadêmicos que tomem em suas mãos, ao mesmo tempo que desenvolvemos “militância cruzada” entre trabalhadores e estudantes, que cada vez que ocorre gera excelentes intercâmbios de vida e experiências políticas.
Participaram da Convenção os companheiros e companheiras que assumiram tarefas “parlamentares”, para além de Christian Castillo, Nicolás del Caño e Myriam Bregman: as companheiras Noelia Barbetio e Cecilia Soria, senadora e deputada provincial em Mendoza, junto aos conselheiros Ulises Jimenez, Paul Lucea e Martín Baigorria; Laura Vilches, que assumirá como deputada provincial em 2015 em Córdoba e Patricio del Corro, quem será o próprio legislador de CABA em dois anos. Junto a estes companheiros, dezenas de dirigentes operários e estudantis partidários, são as referências que poderão levar as agrupações os debates políticos nacionais, desenvolver a utilização das tribunas parlamentares para denunciar o regime e os partidos dos capitalistas, assim como impulsionar demandas dos trabalhadores e da juventude.
De conjunto, a Convenção constatou não apenas as mudanças objetivas, mas as conquistadas subjetivas para assumir os desafios que votamos: impulsionar amplamente a construção de uma agrupação, junto com a organização de novas camadas militantes, tanto no movimento operário como no estudantil, que se proponham a ser verdadeiras frações revolucionárias organizadas para o combate, que atuem conjuntamente com a atividade de nossas referências políticos para impulsionar a mais ampla politização e amadurecimento da conquista política, como parte de sentar as bases de um partido que agrupe a vanguarda operaria e se proponha a dirigir setores cada vez mais amplos de massas (na medida que se aprofundem os processos políticos e de luta).
No caminho de um partido leninista de combate
A convenção aprofundou os critérios de construção de um partido leninista, pondo a própria experiência do PTS debaixo desse prisma. Já no editorial II do LVO passado assinalamos alguns dos “marcos” do PTS na experiência da classe operária argentina, que sustentam nossos objetivos presentes. Aos ali assinalados, a companheira Graciela López Eguía, fundadora de nossa organização, discutiu a necessidade de incorporar nossos aportes teórico-politicos que se transformaram em prática na luta de classes (“o marxismo como guia para ação”), como foram as batalhas durante a “crise orgânica” de 2001-2002, tanto contra a adaptação ao estado dos movimentos de desocupados que utilizaram a administração da assistência social para construir suas próprias colaterais (“piqueterismo”), como contra o autonomismo que repudiava a construção de partido, que foi de “massas” naqueles anos. Por sua vez, outro companheiro discutiu que devíamos incluir também aos “hitos” de nossas batalhas no movimento estudantil: o rol protagonico na luta contra LES em 1995, o surgimento da “interfaculdades” que mobilizava milhões de estudantes em 1999, na “eleição direta” em Carrera de Sociologia em 2002, na luta universitária de 2005 (com enormes mobilizações em Córdoba dirigidas pelo sindicado dos docentes e as “interfaculdades”, um dos quais o dirigentes foi Nicolas Del Caño), etc.
Praticamos assim “a experiência das mais variadas formas de luta”, e nos preocupamos por seguir “a última palavra da experiência política americana e europeia” (ambas expressões de Lenin em ‘O esquerdismo, a doença infantil do comunismo’ para explicar os fundamentos revolucionários do bolchevismo.
Neste último sentido, voltamos sobre a contraposição entre os “modelos” de “partido de massas” ou “partido de vanguarda com influencia de massas”, que assinalamos no último LVO, para buscar hipóteses teóricas de que as correntes “centristas” do movimento trotskista (que não sustentam estratégias revolucionárias consequentes) nunca chegaram a constituir-se em verdadeiros partidos que conquistem influencia significativa porque na época imperialista não há possibilidade de desenvolvimento relativamente pacifico e evolutivo de partidos com centro na atividade eleitoral e que pretendam construir-se no movimento operáio mediante a acordo “diplomáticos” com alguns dirigentes, sem construir frações revolucionárias e preparar-se seria e sistematicamente para as batalhas da luta de classes. Se alguma vez ganham peso (como ocorreu com o NPA na França, com o SWP na Gran Bretaña, el PSOL no Brasil ou o MAS no final dos ’80 na Argentina), terminam explodindo por sua impotência na luta de classes e/ou porque os reformistas ocupam seu lugar.
Neste sentido, sempre temos assinalado o perigo de degeneração eleitoralista/oportunista ao reduzir a atividade política a campanhas eleitorais e negar a imperiosa necessidade de inserir-se no seio da classe operária (e do movimento estudantil) conquistando uma militância ativa de intervenção na luta de classes e nos processos políticos. Este é o debade de fundo que abrimos com nossos aliados da FIT para dar um motivo progressivo, revolucionário, ao processo histórico do qual somos parte na classe operária argentina.
Desde esse ponto de vista estratégico, remarcamos os valores concretos (programáticos) que damos a luta por “recuperar os sindicatos”, insistindo no objetivo de unir as fileiras operárias (efetivos precarizados, negros), e luta a braço do partido pela aliança com os pobres urbanos, levantando as demandas comuns por trabalho, moradia, saúde e educação, em luta política com os prejuízos dos setores melhores pagos da classe operária que se expressam mais cruamente ante ações desesperadas com os saques.
Outro aspecto assinalado por vários delegados foi o de ter em conta a necessidade de impulsionar a autodefesa dos trabalhadores, mais ainda vendo as tendências de polarização que geram acontecimentos como os motins policiais, onde se põem em ação setores fascistas que são capazes de provocar saques e mortes para conquistar suas “demandas salariais”. Isso antecipa o caráter violento e convulsivo que terá ao “fim de ciclo” para qual os trabalhadores devem se preparar, ademais das “tradicionais” gangues da burocracia sindical que utilizam quando veem ameaçados seu poder.
Resolvemos também prestar especial atenção ao processo na juventude trabalhadora, um setor de importância estratégica desde o ponto de vista militante, onde o peso do trabalho precário dificulta as experiências de luta e organização, por qual é preciso alcançar as formas adequadas para responder com energia e audácia que pode despejar a juventude. Temos levado adiante experiências tanto em grandes fabricas automotrizes, como em pequenos talleres e em redes, cujas conclusões nos propomos aprofundar no Congresso.
Na juventude estudantil é preciso tomar audazmente, junto com as experienciassistematicas de “militância cruzada”, campanhas por demandas democráticas, tanto para o movimento operário (petroleiros de Las Heras, processados da Linha 60, etc), como da própria juventude (contra os códigos não convencionais que dão amplos poderes repressivos para as polícias, sobretudo nas províncias mais retogradas) para além de apoiar as lutas.
Os critérios de seleção de militantes
Já assinalamos acima que o aspecto fundamental para definir a qualidade da organização que estamos construindo é de considerar quão ativos são os militantes em relação as experiências da luta e organização dos trabalhadores, e em relação a construção do próprio partido, sem contar a indispensável formação teórico-política.
A construção do PTS se vem desenvolvendo, então, ao calor de um processo de vários anos de experiência na classe operária com o governo kirchenerista, que está llamando a acelerarse nos próximos anos de “fim de ciclo”. Isto da uma base de “qualidade” necessária, mas não suficiente para formar novas camadas de militantes plenamente revolucionários. Faz falta uma compreensão muito mais ampla e profunda dos fundamentos do programa, da história do movimento operário e dentro dela, de nossa modesta, pero plenamente existente história de luta e resistência a pressões que que nós tivemos que superar desde que existimos como organização (incluindo a luta com o “velho” MAS que “llenaba estádios” os 1° de maio, contra a degeneração oportunista, “nacionaltrotskista” e eleitoralista). O conhecimento dessa história (a que dedicou uma intervenção Emilio Albamonte), que para nosotros significa ter respondido em forma essencialmente revolucionária as relativas provas que nos tocou viver, é uma base também indispensável para encarar o futuro. Por suposto pode ser criticada, mas não desconhecida.
Sobre esta base nos propomos organizar cursos de formação sistemáticos, assim como seguir promovendo a edição de livros, revistas como Ideas de Izquierda, folhetos, etc, que aportem a luta ideológica.
Campanha Financeira
Finalmente, além das intervenções no ato por um novo aniversário dias 19 e 20 de dezembro de 2001, a última “campanha” do ano é alcançar um aporte financeiro de todos os companheiros e companheiras que simpatizam com o PTS e com a Frente de Esquerda e dos Trabalhadores (FIT), começando pelos aspirantes (e por suposto pelos militantes). A prática de aportar economicamente para sustentar nossa própria organização revolucionária indispensável numa organização que não apenas é independente mas que luta contra os patrões, o estado e seus agentes.
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