Após 20 horas de paralisação e mobilização, que começou na segunda, 11/6, os motoristas da SuBus conquistaram o aumento salarial e outras que exigiam.
Na segunda-feira, os 1380 trabalhadores filiados ao sindicato n° 1 da SuBus, um dos dez operadores da Transantiago, declararam a greve indefinida ã empresa, exigindo um aumento salarial. Os 1040 trabalhadores da empresa Nuevo Milenio, declararam solidariedade.
Os trabalhadores da SuBus, de capitais chilenos e colombianos e que cobre o troncal 2 do Transantiago, paralisaram os ônibus que transportam diariamente um milhão de pessoas. O ministério do trabalho havia proposto aos trabalhadores a suspensão da greve, o que foi completamente rechaçado pela assembléia de motoristas da SuBus. Na manhã de terça-feira, os trabalhadores haviam enfrentado a repressão da polícia, enquanto realizavam piquetes de greve para impedir a saída dos ônibus dos terminais.
Com este triunfo, os trabalhadores fortalecem suas forças sindicais. Se com o anterior sistema de transporte os condutores cobravam uma porcentagem passe usado, e existiam centenas de pequenos proprietários de um ou mais ônibus, agora foi “empresarializado” o sistema de transporte coletivo, concentrando o negócio em três ou quatro grandes grupos empresariais, e criando por sua vez uma força de trabalhadores que começa a fazer valer seus direitos como trabalhadores.
Este triunfo coloca um exemplo, como mostra o anúncio de paralisação dos motoristas da empresa Alsacia (outra das empresas) para quinta-feira.
Viva a luta dos trabalhadores da Transantiago!
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