Se os recentes acontecimentos no mercado de créditos mundial conseguiram uma virtude foi a de colocar em evidência a fragilidade da nova superestrutura financeira que vem se construindo geometricamente nestes anos sobre bases cada vez mais estreitas, do capital fictício sobre o capital real e do capital fictício sobre o próprio capital fictício. Por isso, a crise atual não é uma crise qualquer, mas que afeta (e ameaça deslocar) o coração das finanças de Wall Street e dos principais centros financeiros do mundo.
Os hedge funds como epicentro da crise
O pânico de venda dos hedge funds tem aparecido como a causa oculta do contágio que está se estendendo por todo o sistema financeiro global. Enquanto se espera o que pode ser uma jornada difícil que se abre na segunda-feira, 13 de agosto, nas principais bolsas do mundo, está ficando cada vez mais claro que estes fundos, que supostamente iriam ajudar a estabilizar o sistema financeiro diversificando o risco e promovendo liquidez, estão se deslocando para o epicentro da crise financeira internacional. Segundo fontes da City de Londres e de Wall Street os problemas deram um salto quando os bancos de investimentos líderes como Goldman Sachs, Lehman Brothes e Merrill Lynch - cujos braços de corretagem prime atuam como bancos financiadores dos hedge funds - insistiram que os fundos poderão saldar uma maior proporção de suas dívidas ao final do dia, maior do que vinham tendo previamente. Este aumento de pagamentos forçou os hedge funds a vender ações para cobrir suas perdas. Por sua vez, a estabilidade financeira foi ainda mais atingida com o acúmulo das perdas dos hedge funds aumentando os temores de que alguns destes poderiam entrar em colapso. Há rumores de que o fundo Global Alpha de Goldman Sachs é um dos que poderia ruir. Mas o grande pânico é que, devido ao fato de que os hedge funds possam tomar emprestado dos bancos o dinheiro que investem o contágio afete, por esta via, também os grandes tubarões das finanças de Wall Street e das principais praças financeiras mundiais.
Assim como a principal causa da crise é fundamentalmente uma crise de saturação do setor imobiliário, na qual se acumulam imóveis invendáveis e centenas de milhares de novos proprietários que não podem ou estão ameaçados de não poder quitar suas prestações de pagamento dos créditos hipotecários, o que está provocando uma deflação ou queda de preços não vista desde a crise de 1929. O impacto deste desenvolvimento na economia real sobre as ramificações dos setores financeiros amplifica os problemas no coração do sistema financeiro norte-americano e ameaça o crescimento do conjunto da economia. A bolha imobiliária teve seu correlato com uma bolha de hegde funds (e do sistema de créditos em geral), assim como na década passada o crescimento exponencial da área de informática e telecomunicações havia dado origem ã bolha da Internet. Bancos e fundos de risco compraram “pacotes de dívida” ou de empréstimos hipotecários de baixa qualidade ou subprime. Estes investidores se endividaram para aumentar seus benefícios. Os títulos aumentaram seu valor e lhes deram benefícios extraordinários, numa euforia parecida ã que trouxe a Internet.
Tudo isto funcionou enquanto aumentavam os preços imobiliários. Mas depois se reverteu. O primeiro detonante foi a alta das taxas de juros nos Estados Unidos. Muitos norte-americanos compraram imóveis quando as taxas de juros eram muito mais baixas. Além disso, as hipotecas subprimes foram concedidas com poucas garantias. Muitos deixaram de pagar, o mercado se saturou e pararam de construir. Isto fez explodir o boom imobiliário nos Estados Unidos, mas o boom de crédito é global. A experiência do ano 2000 neste sentido é importante: o boom do Nasdaq explodiu nos Estados Unidos, mas a crise de confiança e a conseguinte redução de investimentos foi um fenômeno global. Claramente, os bancos e em especial instituições financeiras européias e de outros continentes têm participado do boom de crédito e agora também estão sofrendo as conseqüências.
O fracasso dos novos instrumentos financeiros
Na crise norte-americana de 2000 - 2001, e no meio dos escândalos corporativos da Enron, WorldCom e outras grandes empresas, a fortaleza dos grandes bancos norte-americanos era apresentada como uma mostra da nova fortaleza e amadurecimento do sistema financeiro em relação a outras convulsões como a crise da dívida latino-americana.
Para muitos, isso estava ligado ao fato de que os grandes bancos haviam sido capazes de fazer por um lado sua exposição de crédito, vendendo o risco a outros como as companhias de seguro ou os fundos de investimento e de alto risco. A enorme quantidade de instrumento de transferência do risco de crédito como os mercados secundários da dívida ou o espetacular desenvolvimento do mercado de derivativos (a compra de um seguro ou proteção do crédito por uma entidade financiadora que transfere o risco do default do empréstimo a um terceiro, seja um investidor ou um banco com nenhuma relação com o prestador original) avalizam esta visão e supõe uma transformação importante do sistema bancário e de concessão de créditos.
Mas como sustentávamos na revista Estratégia Internacional n° 20: “Para além destas transformações que afetam a distribuição do risco creditício, o risco e as perdas inevitáveis que surgem do mesmo não desaparecem. O caráter obscuro destes tipos de operações torna difícil e imprevisível saber sobre quem recairão as perdas e possivelmente as gravíssimas conseqüências”.
A crise atual é uma mostra viva e direta desta última afirmação. Até agora, a solidez dos novos instrumentos financeiros não havia sido testada a fundo, porque comparada com a última crise que afetou o sistema financeiro norte-americano, a crise do hedge fund LTCM como estilhaço da crise na Rússia de 1998, o crescimento destes instrumentos deu um salto fenomenal e hoje em dia não há segmento do sistema financeiro que não esteja afetado por essas novas práticas. Hoje alguns analistas começam a chegar (um pouco tarde como sempre..) a algumas conclusões: “Uma lição é que as sofisticadas estratégias empregadas pelos bancos e fundos de inversão de ‘cobrir’ ou ‘compensar’ (‘hedge’) o risco poderiam não ser tão confiáveis como se havia pensado. Nos recentes anos, por exemplo, os bancos e os hedge funds criaram estratégias de investimento altamente elaboradas construídas ao redor do pressuposto de que o Bônus A sempre iria para cima quando o Bônus B fosse para baixo, efetivamente limitando perdas potenciais. Mas nestas últimas semanas, muitas dessas estratégias começaram a caminhar mal quando os mercados de valores hipotecários (‘mortgage securities’) se evaporaram e os managers dos fundos começaram a vender o que podiam para conseguir o efetivo (‘cash’) para pagar os prestamistas. Como resultado, o Bônus A e o Bônus B começaram a mover-se na mesma direção, gerando perdas para os dois. Outra forma popular para os investidores sofisticados de cobrir suas apostas é comprar um seguro contra a possibilidade de que uma companhia particular ou um grupo de possuidores de hipotecas quebre (entre em ‘default’) em seus empréstimos. Mas em alguns casos, esta política de seguro, conhecida como ‘credit swap’, tem sido lançada por hedge funds que por sua vez haviam tido riscos similares. Se as coisas iam mal, um hedge fund poderia não ter o dinheiro para sustentar sua parte do compromisso de seguro. Está na natureza da nova ordem financeira que é difícil saber exatamente qual é o papel de cada um. Todos os credores são prestamistas e todos os prestamistas também são credores, mas ninguém - incluindo os reguladores - podem dizer onde descansa o risco em última instância” [1].
Isto é o que mostrou o “corralito” do BNP Paribas, o principal banco francês, uma vez comprometido os hedge funds que não somente fez importantes empréstimos a outros hedge funds senão aos próprios. E os hedge funds do Paribas seguramente usaram esses empréstimos para comprar outros empréstimos e bônus, talvez alguns originados no BNP Paribas ou subscritos pelo banco de investimento BNP. E o analista acima citado conclui: “Esta complexa e sinérgica relação tem criado um sistema que é mais estável frente a uma desaceleração econômica suave, uma série de falências, ou o fracasso de um hedge fund ou dois. Mas como Tim Geithner, o presidente da Reserva Federal de Nova Iorque tem alertado, quando o sistema financeiro fica sob uma tensão extrema, aquela complexa relação pode ter efeito contrário, criando um “efeito dominó” que incremente o risco de um fracasso do conjunto do sistema”.
Efetivamente é este medo de uma crise sistêmica o que passa pelos mercados. É que longe da ter diversificado o risco entre milhões de investidores, o atual sistema parece ter reconcentrado o risco nos livros de uma dezena de “broke-dealers” globais, que emprestaram a maioria do dinheiro aos managers dos fundos de tal maneira que eles pudessem comprar todos aqueles instrumentos. E são muitas destas mesmas firmas, Goldman Sachs, Bear Stearns, Deutsche Bank, Citicorp, as que firmaram um trato de centenas de milhões de dólares em empréstimos para fusões corporativas que, de repente, não podem vender como planejavam. Não por casualidade são as ações de ditas empresas as mais golpeadas nos passados meses enquanto correm rumores em Wall Street de que uma ou outra destas empresas estão tendo fortes perdas.
A desestabilização do sistema financeiro: uma conseqüência da maximização do lucro
O anterior não é somente uma conseqüência da fraude (que existe) nem de managers inescrupulosos (que também existem), histórias que hoje abundam na imprensa em relação ás péssimas práticas do segmento subprime do mercado hipotecário norte-americano, mas fundamentalmente da estratégia deliberada da burguesia mais concentrada de maximizar seus lucros.
A liberalização financeira implicou na desintegração das barreiras entre os bancos de investimento, os bancos comerciais e as companhias de seguro estabelecidas pelo New Deal como resposta ao superendividamento e a superespeculação da década de 1920 que terminou com o crack de 1929 e com a Grande Depressão. Esta transformação foi acompanhada pela utilização de empréstimos [2] a grande escala - que apontamos na primeira parte - com o objetivo de não estar ligado a ativos reais e possuir um título de propriedade facilmente vendível por trás da busca do melhor rendimento. Junto ao desenvolvimento do “modelo anglo-saxão” de capitalismo acionário [3], estas transformações ampliaram o terreno para a ofensiva do capital sobre o trabalho. Como resultado disso os proprietários do capital tiveram as mãos livres para romper todos os compromissos (e concessões) com os trabalhadores posterior ã Segunda Guerra Mundial [4], e sancionar no mercado bursátil as estratégias de “criação de valor” das companhias. Este elemento, junto ã extensão do capital a novas áreas geográficas e setoriais numa fenomenal internacionalização do processo de produção capitalista [5], permitiu uma recuperação da taxa de lucro que vinha caindo desde o final dos anos 1960 nos EUA e nas principais potências imperialistas.
Entretanto, esta liberdade recobrada do capital financeiro se deu ã custa de aumentar o potencial desestabilizador das finanças, tanto aumentando sua interpenetração com o capital produtivo (ou o “capital em função”, nos termos de Marx) num mercado internacionalizado e sua tendência ã superprodução por um lado; como sua cara (ou outra cara) especulativa (e como!) pelo outro [6]. Como diz o mesmo artigo antes citado: “Poderíamos estar descobrindo, na realidade, que a nova ordem financeira não é tudo o que dizem ser. Apesar de que proveu novos e engenhosos mecanismos para financiar as necessidades legítimas dos negócios, e novas vias para os investidores de proteger-se do risco, também tem criado oportunidades para uma potencial especulação desestabilizadora”.
Efeitos sobre a economia real: aumentam as probabilidades de um “hard landing” (“pouso forçado”)
Numa nota anterior já havíamos desenvolvido os efeitos da ruína do boom imobiliário sobre a economia real [7]. O aumento inesperado do desemprego em julho divulgado em 02 de julho - a taxa, ainda muito reduzida, escala a 4,6% -, seria o primeiro indício de que o mercado trabalhista tem entrado num ciclo a baixo do crescimento anual do PIB que tem sido significativamente débil nos dois primeiros trimestres (por baixo de 2%). E a recessão no mercado imobiliário deixa ma cadeia de más notícias no lado empresarial. Não esqueçamos que o setor imobiliário foi chave no crescimento econômico estadounidense entre 2001 e 2006. Segundo o Centro de Estudos da Moradia da Universidade de Harvard, o setor compõe mais de 25% do PBI. E nesse período gerou um terço dos empregos criados e quase a metade do gasto em consumo. Mas no último ano e meio, as vendas de imóveis novos (um recorde anual de 6,6% em julho) e os preços (1,4% a menos) não param de cair. Os dados falam por si só e mostram uma realidade muito dura para várias famílias estadounidenses, que aproveitaram as baixas taxas de juros para investir em imóveis, inclusive pela primeira vez. Hoje se calcula que nos EUA existem dois milhões de proprietários a ponto de perder suas propriedades porque não são capazes de arcar com os compromissos assumidos com os bancos hipotecários em um contexto econômico e segundo modalidades altamente favoráveis. O epicentro do terremoto está nos Estados da Flórida, Califórnia e Arizona, onde muitos se apressam a vender seus imóveis para cobrir dívidas e viver de aluguel com o efetivo que lhes sobrar.
Também temos mostrado como esta queda na construção afeta a atividade de inumeráveis setores que haviam se beneficiado do ciclo de crescimento impulsionado pela moradia. Assim, para nomear alguns exemplos, Burlington, a segunda empresa ferroviária do país, diminuiu a redução de seus benefícios ao decrescer o envio de materiais e de madeira para a construção de imóveis. DuPont, terceira indústria química disse que a queda da demanda de banheiros e móveis de cozinha era em parte responsável por seus menores resultados. E isto sem repetir os efeitos depressivos sobre os consumidores que devem ajustar-se ã nova realidade que já mencionamos na própria nota [8]
, e que podem ser vistas nos prognósticos negativos para os próximos meses que adiantaram gigantes dos supermercados como Wall Mart. Neste marco, um salto na crise financeira pode ser destruidor para o já debilitado corpo econômico dos EUA. Porque se os bancos dificultam a concessão de créditos e os empréstimos encarecem, a economia real se ressentirá, diminuirá a produção, subirá o desemprego, se congelará o aumento dos lucros, podendo produzir-se uma cadeia de falências. A crise poderia ser mais forte que a última crise motorizada pela derrocada das empresas de informática e telecomunicações, os motores do ciclo do final dos anos 1990. Levado ao extremo, este mecanismo pode evoluir numa espiral deflacionista ao combinar uma forte queda da atividade econômica com uma economia muito endividada. Até agora a Reserva Federal (FED, por suas siglas em inglês) não tem atuado ã altura da desesperança de Wall Street. Sua ambigüidade se manifesta em que por um lado, ao contrário do que havia feito em sua última reunião, tem injetado liquidez no sistema interbancário, ainda que em menor medida que seus homólogos europeus e por outro lado não tem baixado as taxas de juros, como lhe rogavam os pesos pesados das finanças.
Para alguns esta estratégia mostra que a FED não vê ainda um perigo para a economia real e a que, diferente de seu antecessor, Alan Greenspan, seu novo chefe, Ben Bernanke não está disposto a salvar aqueles que especularam com o boom creditício [9]. Ainda que pareça convincente, a realidade poderia ser outra. Porque no marco da vulnerabilidade do dólar, uma baixa das taxas de juros poderia precipitar uma corrida contra a divisa norte-americana. Se juntarmos a isso as recentes ameaças de investigadores chineses publicadas, não por casualidade na imprensa de Pequim, sobre a possibilidade de a China vender suas reservas em bônus do Tesouro norte-americano frente a crescente frustração das autoridades desse país pelas crescentes pressões protecionistas nos EUA, em especial no Congresso, talvez não pareça tão estranha sua prudência. As margens de manobra da economia norte-americana estão se estreitando aceleradamente.
CLAVES
Capital Real e Fictício: O capital real é aquele investido nos diferentes ramos de produção da economia. Produz bens ou presta serviços como condição para obter seu lucro. Por sua vez, o capital fictício é aquele em forma de ações, bônus e obrigações de dívida que proporcionam um ingresso (através de juros ou de participação nos lucros) à queles que os possuem. Ainda que não tenham valor em si mesmos, são testemunhas de que se foi concedido dinheiro em empréstimo ou para criar uma empresa. Como resultado de seu intercâmbio nos mercados acionários, obtém uma sobre-valorização com relação ao seu valor de origem. Seu caráter ilusório se descobre com singular nitidez durante as quebras bursáteis, quando as ações e as obrigações se desvalorizam em muitos bilhões, pese a que com isso a riqueza social efetiva não diminua.
Hedge Funds : “Fundos de investimentos de alto risco” ou “fundos de cobertura”: são fundos que investem seus patrimônios em “produtos financeiros” muito arriscados que normalmente estão vetados aos fundos de investimento tradicionais (como os fundos de pensão), como as vendas de ações em descoberto, swaps (permutas de ativos financeiros), futuros e opções. Estes fundos estão isentos da maior parte das normas que devem observar os fundos de investimentos, como as obrigações de liquidez, limites de concentração de ativos ou restrições a seu endividamento. Participam investidores de alto quilate.
Bancos comerciais: Instituições que tomam recursos de pessoas, empresas ou outro tipo de organizações e os depositam em contas de poupança, contas correntes, certificados de depósitos, etc Com estes recursos dão empréstimos à queles que os solicitem; isto é aos bancos que captam dinheiro daqueles que têm recursos disponíveis e colocam recursos em mãos daqueles que necessitam de dinheiro.
Bancos de investimento: São intermediários financeiros que no lugar de prestar seus próprios fundos se especializa na oferta de uma variedade de serviços tais como corretagem de ações e bônus, emissão de novos valores, realização de fusões e outras organizações empresariais, entrega de créditos a longo prazo, etc. O termo se refere mais especificamente a bancos norte-americanos como Merrill Lynch, Goldman Sachs e Bear Stearns que emitem e comercializam com valores e não aceitam depósitos diretos do público.
As finanças: São os mecanismos ou as instituições pelas quais tal ou qual agente junta as poupanças disponíveis após os investimentos terem sido realizados, por exemplo no processo de produção, e os põe ã disposição de outros agentes econômicos.
Liquidez: Em geral é a facilidade com que um ativo pode se converter em dinheiro. Os ativos compreendem o efetivo, que é perfeitamente líquido e outros que resultam gradualmente menos líquidos: divisas, valores, depósitos a curto e longo prazo, contas de resultado credor, bens de consumo duráveis, bens de capital, metais preciosos, obras de arte, etc. O grau de liquidez de cada um destes ativos se mede pela facilidade de convertê-lo em dinheiro efetivo. O termo liquidez também é usado freqüentemente na macroeconomia para fazer referência ã quantidade de dinheiro em poder do público.
Mercados Prime e Subprime: Nos EUA os créditos hipotecários têm duas classificações: o prime que é basicamente o crédito para pessoas com bom histórico de crédito com taxas de juros, por chamá-las de alguma maneira, “normais”, e está o famoso suprime que são os créditos hipotecários de alto risco, isto é, empréstimos que se faz a pessoas com más antecedentes creditícios, e devido ao risco que têm a taxas mais altas.
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