Histórias de mulheres que fizeram histórias
“Os elementos conscientes e capazes saberão o caminho a seguir. Saberão encarar a burocracia como um acidente funesto, mas incapaz de deter a marcha da história.” (Patricia Galvão)
Patrícia Galvão nasceu no dia 14 de junho de 1910, na cidade de São João da Boa Vista, no interior de São Paulo. Sua afinidade com as vanguardas modernistas rendeu-lhe o apelido que a consagrou no seio do movimento antropofágico [2] e, mais tarde, ganhou ressonância entre as camadas populares: Pagu. Ela destaca-se no meio literário como escritora, poetisa e jornalista, uma mulher cuja sensibilidade a conduz a posições radicais [3]: assume-se como marxista, feminista, uma militante política que conhece a prisão, o exílio e a dissidência.