FT-CI

Frente de Esquerda e dos Trabalhadores

Argentina: Comunicado da Frente de Esquerda diante da crise social, política e policial

13/12/2013

Argentina: Comunicado da Frente de Esquerda diante da crise social, política e policial

Os motins das forças de segurança exigindo aumentos salariais (e em alguns casos impunidade para funcionários com medidas disciplinárias e exonerados), os saqueios e sua seqüela de mortos são o emergente do final do ciclo kirchnerista, marcado por uma crise social e política. Os governadores, com o aval do governo nacional, sairam com toda pressa a fechar o levantamento policial outorgando aumentos de salários que em muitos casos equivalem a 100%. Isto contrasta com o teto de 18% e 20% que o governo e as patronais querem impôr aos trabalhadores, utilizando o salário como "uma âncora para a inflação".

Para além dos discursos, os governadores e o governo nacional rapidamente cederam ás reivindicações dos policiais, porque precisam ter uma força de choque pronta para enfrentar aos trabalhadores que saem e sairão para a luta contra a desvalorização dos seus salários pela via inflacionária. A Frente de Esquerda ratifica sua defesa do desmantelamento das forças repressivas.

A Frente de Esquerda denuncia também os "acordos democráticos" que se apressaram a assinar os partidos do governo, a oposição tradicional e a centro-esquerda, pretensamente contra a "extorsão" policial, porque esses acordos escondem a responsabilidade do governo e desses partidos na política de repressão ã juventude e ao "gatilho fácil", e pela complicidade com o delito organizado. Afirmamos assim mesmo que esses "acordos democráticos" apontam a alertar aos trabalhadores contra qualquer tentativa operária de reclamar um salário mínimo de $8.500.

Denunciamos a tentativa de superar a crise policial mediante o desdobramento da Gendarmeria do "Projeto X" (escandaloso sistema de espionagem contra lutadores sociais, NdT). Em função da experiência de crises anteriores, alertamos contra a intenção de aproveitar estes fatos para reforçar as Forças Armadas e impor a nomeação de Milani, e inclusive declarar estado de sítio.

Uma das expressões mais agudas desta crise de final de ciclo é o crescimento da inflação, que pulveriza o salário dos trabalhadores, a metade dos quais trabalha sem carteira assinada e com salários que não chegam ao 50% da cesta familiar. Frente a esta situação, a Frente de Esquerda apóia todas as lutas dos trabalhadores em curso e reclama o estabelecimento imediato de um salário mínimo e móvil de 8.000 pesos para todos os trabalhadores sem distinção, e de 82% móvil do último salário para todos os aposentados. Dinheiro tem, que ele não seja destinado a indenizar a Repsol nem a pagar a fraudulenta dívida externa. Que vá para as urgentes necessidades dos trabalhadores e o povo.

Advertimos contra a ilusão de que esta crise policial transformou as forças de segurança em aliadas dos trabalhadores, ou que se quebrou sua função repressiva. Aqueles que pensam assim, serão desmentidos em tempo recorde pelos próprios acontecimentos. Nesta linha se inscreve a incrível e injusta condenação aos trabalhadores petroleiros de Las Heras, com várias penas de prisão perpétua, um golpe para aterrorizar os que lutam.

O acordo selado no Congresso frente a esta crise por todos os partidos com representação parlamentária, com a única excessão da Frente de Esquerda, mostra uma "santa aliança" da classe capitalistas e seus representantes políticos contra os aumentos salariais. O seu medo é a propagação da luta em toda a classe operária por um salário mínimo igual ao custo de uma cesta familiar e contra o trabalho precário e sem carteira.

As burocracias sindicais somaram-se a este pacto chamando-se ao maior dos imobilismos, e se apoiando nas divisões existentes entre as filas operárias e dos explorados.

A Frente de Esquerda chama ao movimento operário a exigir aos sindicatos e centrais operárias uma imediata paralização nacinal, com mobilização ã Plaza de Mayo, como parte de um plano de luta por todas as suas reivindicações e as do resto da nação explorada e oprimida, contra o fortalecimento do aparelho repressivo do Estado e pela imediata absolvição aos trabalhadores petroleiros de Las Heras.

Frente de Esquerda e dos Trabalhadores

Partido Obrero - Partido de los Trabajadores Socialistas - Izquierda Socialista

Contato:

Christian Castillo: (011) 15 5881 9565 | @chipicastillo |www.facebook.com/ChristianCastillo.PTS

Nicolás del Caño (0261) 470 6345 | @NicolasDelCano | Página oficial

Notas relacionadas

No hay comentarios a esta nota

Jornais

  • PTS (Argentina)

  • Actualidad Nacional

    MTS (México)

  • EDITORIAL

    LTS (Venezuela)

  • DOSSIER : Leur démocratie et la nôtre

    CCR NPA (Francia)

  • ContraCorriente Nro42 Suplemento Especial

    Clase contra Clase (Estado Español)

  • Movimento Operário

    MRT (Brasil)

  • LOR-CI (Bolivia) Bolivia Liga Obrera Revolucionaria - Cuarta Internacional Palabra Obrera Abril-Mayo Año 2014 

Ante la entrega de nuestros sindicatos al gobierno

1° de Mayo

Reagrupar y defender la independencia política de los trabajadores Abril-Mayo de 2014 Por derecha y por izquierda

La proimperialista Ley Minera del MAS en la picota

    LOR-CI (Bolivia)

  • PTR (Chile) chile Partido de Trabajadores Revolucionarios Clase contra Clase 

En las recientes elecciones presidenciales, Bachelet alcanzó el 47% de los votos, y Matthei el 25%: deberán pasar a segunda vuelta. La participación electoral fue de solo el 50%. La votación de Bachelet, representa apenas el 22% del total de votantes. 

¿Pero se podrá avanzar en las reformas (cosméticas) anunciadas en su programa? Y en caso de poder hacerlo, ¿serán tales como se esperan en “la calle”? Editorial El Gobierno, el Parlamento y la calle

    PTR (Chile)

  • RIO (Alemania) RIO (Alemania) Revolutionäre Internationalistische Organisation Klasse gegen Klasse 

Nieder mit der EU des Kapitals!

Die Europäische Union präsentiert sich als Vereinigung Europas. Doch diese imperialistische Allianz hilft dem deutschen Kapital, andere Teile Europas und der Welt zu unterwerfen. MarxistInnen kämpfen für die Vereinigten Sozialistischen Staaten von Europa! 

Widerstand im Spanischen Staat 

Am 15. Mai 2011 begannen Jugendliche im Spanischen Staat, öffentliche Plätze zu besetzen. Drei Jahre später, am 22. März 2014, demonstrierten Hunderttausende in Madrid. Was hat sich in diesen drei Jahren verändert? Editorial Nieder mit der EU des Kapitals!

    RIO (Alemania)

  • Liga de la Revolución Socialista (LRS - Costa Rica) Costa Rica LRS En Clave Revolucionaria Noviembre Año 2013 N° 25 

Los cuatro años de gobierno de Laura Chinchilla han estado marcados por la retórica “nacionalista” en relación a Nicaragua: en la primera parte de su mandato prácticamente todo su “plan de gobierno” se centró en la “defensa” de la llamada Isla Calero, para posteriormente, en la etapa final de su administración, centrar su discurso en la “defensa” del conjunto de la provincia de Guanacaste que reclama el gobierno de Daniel Ortega como propia. Solo los abundantes escándalos de corrupción, relacionados con la Autopista San José-Caldera, los casos de ministros que no pagaban impuestos, así como el robo a mansalva durante los trabajos de construcción de la Trocha Fronteriza 1856 le pusieron límite a la retórica del equipo de gobierno, que claramente apostó a rivalizar con el vecino país del norte para encubrir sus negocios al amparo del Estado. martes, 19 de noviembre de 2013 Chovinismo y militarismo en Costa Rica bajo el paraguas del conflicto fronterizo con Nicaragua

    Liga de la Revolución Socialista (LRS - Costa Rica)

  • Grupo de la FT-CI (Uruguay) Uruguay Grupo de la FT-CI Estrategia Revolucionaria 

El año que termina estuvo signado por la mayor conflictividad laboral en más de 15 años. Si bien finalmente la mayoría de los grupos en la negociación salarial parecen llegar a un acuerdo (aún falta cerrar metalúrgicos y otros menos importantes), los mismos son un buen final para el gobierno, ya que, gracias a sus maniobras (y las de la burocracia sindical) pudieron encausar la discusión dentro de los marcos del tope salarial estipulado por el Poder Ejecutivo, utilizando la movilización controlada en los marcos salariales como factor de presión ante las patronales más duras que pujaban por el “0%” de aumento. Entre la lucha de clases, la represión, y las discusiones de los de arriba Construyamos una alternativa revolucionaria para los trabajadores y la juventud

    Grupo de la FT-CI (Uruguay)