Foi realizado nessa sexta-feira, dia 4 de junho, no vão livre do Masp, um ato em repúdio ao ataque terrorista do estado de Israel a um navio Turco de ajuda humanitária ã Palestina, que pretendia levar ajuda humanitária ã Faixa de Gaza, que sofre desde 2008 com o bloqueio por parte do estado de Israel.

O ato contou com a presença de diversas entidades e movimentos sociais, como a Ler-qi, Movimento A Plenos Pulmões, grupo de mulheres Pão e Rosas, CUT, CGTB, MST, PCdoB, PT, PSOL , Tese XI (grupo de Direitos Humanos do Mackenzie) entre outros, além de representações da comunidade árabe no Brasil. Estiveram presentes por volta de 150 pessoas que expressaram seu repúdio ao estado terrorista de Israel, entoando consignas como “Estado de Israel, estado assassino, e viva a luta do povo palestino”. Varias organizações fizeram fala repudiando o ataque de Israel, porém, como a maioria das organizações presentes eram governistas, poucos questionaram os acordos que o governo brasileiro tem feito com o estado de Israel e como seguem impunes todos os crimes de lesa humanidade deste estado terrorista.

Nós da Ler-qi, Movimento A Plenos Pulmões, Grupo de Mulheres Pão e Rosas e Tese XI organizamos um bloco combativo, anti-governista e anti-imperialista, cantando consignas como: “Estado de Israel, estado Sionista, por uma Palestina operária e socialista”; contra o imperialismo ianque: “ Fora Ianques, fora ianques, fora sionistas, palestinos adiante”; e fizemos falas de repúdio ao mais novo massacre organizado pelo exército israelense, exigindo o fim do bloqueio a Faixa de Gaza; contra a política de Obama para o Oriente Médio que mais uma vez tenta encobrir os crimes perpetrados pelo estado sionista; pelo fim do estado de Israel, lutando por uma Palestina operária e Socialista, onde possa conviver em paz árabes e judeus; e contra o governo Lula, que enquanto fecha acordos comerciais e diplomáticos com Israel também manda suas tropas para assassinar o povo haitianos e tem agendada uma visita do primeiro ministro de Israel aqui no Brasil. Exigimos que o Brasil rompa imediatamente relações, diplomáticas e comerciais com o estado terrorista de Israel, assim como rompa o acordo comercial Israel Mercosul.

Ao final do ato foi queimada uma bandeira de Israel enquanto denunciávamos o caráter do governo Lula que, mesmo responsabilizando Israel pelas mortes das embarcações humanitárias, deixa clara sua cumplicidade com o imperialismo norte americano e, por esta via, com o estado terrorista de Israel: “Ôôô Lula com você eu não me engano, negocia com Israel e mata o povo Haitiano”.