Argentina: Repressão em Neuquen
Fora Sobisch, Arévalo, Estevez e o Chefe da Polícia!
08/04/2007
Logo de varios dias de agonia, morreu em Neuquén, Argentina, o companheiro docente Carlos Fuentealba, ferido pela polícia durante a duríssima repressão da semana passada aos docentes que protestavam legitimamente. Repudiamos este brutal assassinato, exigimos a renúncia do governador Sobisch e todos os responsáveis políticos e materiais da repressão. Pela vitória dos docentes na conquista de suas demandas. O PTS convoca para segunda-feira dia 9/4 a parar e se mobilizar em todo o país, junto aos setores combativos opositores aos sindicatos burocráticos.
A 10 anos do assassinato de Teresa Rodríguez, outra vez a repressão
Fora Sobisch, Arévalo, Estevez e o Chefe da Polícia!
A poucos dias de completarem-se 10 anos do assassinato de Teresa Rodríguez na repressão aos desempregados de Cutral Có, o governo do MPN volta a responder da mesma maneira: paus, gases e balas de borracha para os trabalhadores.
Nosso companheiro docente Carlos Fuentealba, ferido na cabeça pela Polícia Provincial, agoniza entre a vida e a morte no Hospital Castro Rendón. A menos de dois metros dispararam-lhe na cabeça com um cartucho de gás lacrimogêneo. O diagnóstico médico aponta que há uma fratura e afundamento do crânio, e foi necessário suspender a operação pela grande perda de sangue. Seu estado é crítico e, no mínimo, ficará com seqüelas irreversíveis por conta do dano cerebral. Uma vez mais, a luta docente transcendeu a mobilização setorial e se transformou em uma causa do conjunto dos trabalhadores e do povo.
Desde o PTS exigimos a renúncia do governador Sobisch, dos ministros da Segurança Arévalo e da Educação (interino) Estevez e de Zalazar, o Chefe da Polícia de Neuquén, todos responsáveis políticos e materiais da repressão do dia de hoje. Chamamos a todas as organizações operárias, em primeiro lugar a ATEN, estudantis e de DDHH a organizar um comitê de luta para unificar os trabalhadores na luta para expulsar o governo repressor e conseguir as demandas postergadas, como o aumento salarial docente.
Assim como em Neuquén e em Salta sofremos a repressão dos governos provinciais, em Santa Cruz o governo de Kirchner mantém militarizadas as escolas contra a paralisação dos docentes. Por isso exigimos que a CTERA, que depois de mais de um mês de luta convocou uma paralisação de 24 horas em solidariedade a Neuquén e Salta, sem dizer uma só palavra de Santa Cruz, chame uma paralisação e um plano de luta nacional pelo triunfo de todos/as os/as docentes em luta.