Argentina - Carta aberta ao PO, IS e as organizações aderentes ã FIT (Convergencia Socialista, PST-U, Opinião Socialista, MIR; POR-Masas
Fortaleçamos a frente colocando de pé comitês amplos e unitários
12/06/2011
Companheiros: é um fato que a formação da nossa Frente de Esquerda e dos Trabalhadores se converteu num fato político entusiasmente em importantes setores de trabalhadores, intelectuais e estudantes de todo o país. Pela primeira vez desde o final da ditadura em 1983, vai existir somente uma fórmula presidencial da esquerda que defende a necessidade da independencia política dos trabalhadores perante os blocos capitalistas em luta.
A oposição burguesa e a centroesquerdista fazem água frente a um governo que se sustenta na coalisão da figura presidencial com a burocracia sindical e com prefeitos direitistas e governadores do PJ. Para importantes setores de trabalhadores que começam a se colocar a necessidade de superar a burocracia sindical e vêem com simpatia o “sindicalismo de base”, os novos delegados e ativistas que enfrentam essa burocracia-, a FIT começa a ser um verdadeiro sucesso. É só o ínicio de um longo caminho a percorrer.
Como já adiantamos aos companheiros da direção do PO e da Esquerda Socialista na reunião de hoje, o PTS defende que as correntes políticas que impulsionamos essa inedita Frente de Esquerda, devemos impulsionar imediatamente em todos os lugares de trabalho, estudo e bairros populares comitês de base, amplos e unitarios, do FIT. Comitês nos quais participem as e os militantes do PO, do PTS e da IS e das agrupações que aderem ã Frente, criando um canal para todas e todos aqueles companheiros independentes que querem aportar idéias e militância para que a FIT supere as fronteiras das nossas organizações. Temos nas mãos a possibilidade de colocar de pé uma potente força militante que supere com vantagem as forças das agrupações ligadas ao governo, com milhares de sustentados pelo Estado, para não falar das pequenas ou nulas forças militantes da oposição de direita, do centroesquerdismo K ou do pinsolanismo. Uma força militante em que surja todo tipo de iniciativa, não somente a partir de nossas próprias organizações, mas também das e dos companheiros independentes que se somarem ã construção da Frente, para superar a trava proscritiva de Agosto e poder postular nossos candidatos em Outubro. Colocando de pé agora mesmo esses comitês, estamos gerando âmbitos para que flua toda a criatividade dos setores mais avançados do movimento operário e estudantil.
Neste marco, companheiros, propomos fazer eventos unitários em cada localidade, sindicato, faculdade ou escola, como atos, debates com os candidatos, atividades de difusão unitárias, grafites, lambes, projeções e todas as iniciativas que forem surgindo com cada comitê. Mãos ã obra.