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Argentina: segue a greve em Santa Cruz

O temor da direção da ADOSAC e a força das assembléias

22/05/2007 La Verdad Obrera N° 235

Os professores de Santa Cruz continuam com as medidas de paralisação e decidiram não aceitar a insuficiente proposta salarial do Governo. No dia 24 de maio, bloqueio das ruas. No dia 25, marcha pela província. Membros da direção chegaram a Buenos Aires para entregar uma contraproposta, acompanhados por dois delegados como foi proposta na assembléia em Rio Gallegos.

Por Antonio Chacón, delegado de base da ADOSAC-Rio Gallegos

No último dia 17 de maio se apresentou por parte da direção provincial da ADOSAC, a proposta salarial ao poder executivo. Até aqui tudo pelos corria normalmente. Mas durante todas as instâncias prévias ã assembléia, desde a direção fizeram com que se aceitasse rapida e acriticamente tal proposta. Não se garantiu o acesso dos companheiros ã informação, e mais grave ainda: alguns delegados de base foram utilizados para defenderem as "vantagens" da proposta, sem a direção sustentá-la abertamente, o que de maneira velada pretendia uma aceitação incondicional.

Neste contexto, a assembléia de Rio Gallegos resolveu passar a um quarto intermédio para que em cada escola a proposta do governo seja debatida por todos os companheiros com tempo e com maiores elementos de análise. Uma vez mais, a assembléia salvou a eventual fratura que se avistava. O temor da condução foi amplamente superado pelo ativismo, o compromisso e a fortaleza dos companheiros de base.

No dia 18 ocorreu uma assembléia histórica, não só por que nela tiraram deliberações, mas principalmente pela mostra de maturidade política e compromisso dos companheiros na luta. Desde cada escola se traziam múltiplas propostas e argumentos pelos quais rechaçar esta oferta do governo, que poderíamos resumir em: inegociabilidade dos dias de paralisação, não aceitação das, reivindicação da renuncia de todos os vestígios do gabinete de Sancho incluindo o chefe da polícia provincial, retirada imediata da gendarmaria nacional das ruas de Rio Gallegos.

Após mais de 4 horas de debate se resolveu um rechaço ã proposta do governo, e se mandatou delegados ao congresso provincial para votar uma paralisação de 48 horas. Quase desapercebida passou a intervenção de uma congressista de Puerto Santa Cruz que colocou que em sua localidade voltariam ás aulas se nós rechaçássemos a proposta do governo. Rapidamente lembraram que o dever de cada um dos militantes e mais ainda das conduções era garantir a paralisação. O compromisso dos companheiros de base e da grande maioria dos delegados é sustentar e aprofundar a luta até a vitória dos trabalhadores da educação de Santa Cruz.

O congresso provincial

Mais de catorze horas de debate transcorreram para que a proposta do governo recebesse como proposta um “não”. Os argumentos mais fortes para não explicitar o rechaço foram, uma vez mais, a permanentemente declamada unidade. Conciliar para sustentá-la é um resumo dessa lógica política.

Mas além disso, o mais importante deste Congresso é que elaborou uma contraproposta para que a direção provincial continuasse as negociações no Ministério do Trabalho. Os dias de paralisação são inegociáveis. Este foi um dos principais mandatos para a direção.

Assim mesmo, se votaram 48 horas de paralisação para continuar com nossa tradição de negociar com luta. Também dentro deste Congresso existia a posição de parar até uma resposta favorável a nossa contraproposta, a qual perdeu por um voto frente ás 48 horas. Finalmente a direção chegou esta quarta-feira a negociação com o Ministério do Trabalho em Buenos Aires, acompanhados por dois delegados, tal como se impôs a assembléia e o congresso, mas no fechamento desta edição o governo só havia aceitado incluir na agenda de negociações a devolução do mês de março.

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